30.11.10
VII Congresso Nacional de Gerontologia
Coordenadora Cientifica do Congresso:
Professora Doutora Zaida Azeredo
Professora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto
DESTINATÁRIOS:
Este Congresso destinam-se ao Público em Geral, Profissionais e Estudantes das áreas: Gerontologia, Serviço Social, Educação Social, Psicopedagogia, Medicina, Psicologia, Enfermagem, Sociologia, Aconselhamento, Animação Sócio-Cultural, Terapia Ocupacional, Fisioterapeutas e demais agentes Intervenientes no âmbito da Saúde Mental.
PROGRAMA:
Dia 15 de Dezembro de 2010
09h30 AFIXAÇÃO DE POSTERS
09h45 SESSÃO SOLENE DE ABERTURA
10h0 I CONFERÊNCIA INAUGURAL DO 1º DIA
BEM VIVER PARA BEM ENVELHECER: Um desafio à Gerontologia
Coordenadora Cientifica do Congresso, Professora Doutora Zaida AZEREDO, Professora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – UP
10h30 PAINEL DE CONFERÊNCIAS – I
MODERADORA Professora Doutora Isabel DIAS, Professora da Faculdade de Letras - UP
PANORAMA DEMOGRÁFICO E POLÍTICAS SOCIAIS
Doutoranda Maria Irene CARVALHO, Professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa
SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E INDICADORES DE QUALIDADE: Em Centros Gerontológicos
Dr. César FONSECA, Vice – Presidente Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento
QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS:
Responsabilidade dos Profissionais
Mestre Fátima RIBEIRO, Prof. Adjunta do IPSN- CESPU. Doutoranda em Bioética
12h00 DEBATE – INTERVALO/ COFFEE BREAK – VISITA DOS POSTERS
12h30 PAINEL DE CONFERÊNCIAS – II
MODERADOR Professor Doutor Carlos LARANJEIRA, Professor da Escola Superior de Enfermagem de Viseu
EFEITOS DO ENVELHECIMENTO NA MEMÓRIA
Doutor João BARRETO, Professor Reformado da Psiquiatria da FMUP, Docente de Gerontologia da Universidade
ENVELHECIMENTO E RISCOS DE PERDAS DE AUTONOMIA E DEPENDÊNCIA
Professora Doutora Assunção NOGUEIRA, Professora na Escola Superior de Saúde Vale do Sousa, IPSN (CESPU)
13h30 DEBATE – INTERVALO PARA O ALMOÇO
15h00 PAINEL DE CONFERÊNCIAS – III
MODERADORA Doutoranda Cláudia MOURA
Professora Universitária. Membro do Núcleo Norte da APP
Coord. e Apresentadora do Programa de Rádio Cláudia Moura Á Conversa Com...99.5 fm
VIOLÊNCIA CONTRA AS PESSOAS IDOSAS: A especificidade da violência institucional
Mestre Carla RIBEIRINHO, Professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
GERONTODESIGN
Professor Doutor Joaquim Parra MARUJO, Coordenador da Licenciatura em Gerontologia. Escola Superior de Educação João de Deus
16h00 DEBATE – INTERVALO/ COFFEE BREAK – VISITA DOS POSTERS
16h30 PAINEL DE CONFERÊNCIAS – IV
MODERADOR Professor Doutor António MARQUES, Director do Laboratório de Reabilitação Psicossocial da FPCEUP/ESTSP
PERTURBAÇÕES DO SONO NO IDOSO
Professora Doutora Teresa PAIVA, Laboratório do Sono Egas Moniz Hospital Sta. Maria. Lisboa
Directora do Centro de Electroencefalografia e Neurofisiologia Clínica
PRINCIPAIS PATOLOGIAS DESENVOLVIDAS PELO CUIDADOR
Mestre Paula PORTUGAL, Docente da Área Científica de Terapia Ocupacional da ESTS-IPP
ENVELHECIMENTO E CUIDADOS CONTINUADOS: Avaliação de Necessidades para a Intervenção
Professora Doutora Clarisse LOURO, Professora da Escola Superior de Enfermagem de Leiria
18h00 DEBATE
18h40 ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS – 1º DIA
DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2010 (5º feira)
09h00 CONFERÊNCIA INAUGURAL DO 2º DIALUTO NORMAL E LUTO COMPLICADO
Professora Doutora Zaida AZEREDO, Professora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – UP
09h30 PAINEL DE CONFERÊNCIAS – V
MODERADORA Professora Doutora Maria da Graça PEREIRA, Escola de Psicologia, Universidade do Minho
INTERGERACIONALIDADE E AVOSIDADE: Os meandros do Envelhecimento Activo
Dr. Bruno FERREIRA, Professor do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Torres Novas
UM OLHAR SOBRE O AUTO CUIDADO DA PESSOA IDOSA
Doutoranda Maria de Lurdes Ferreira de ALMEIDA, Professora na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
10h30 DEBATE – INTERVALO/ COFFEE BREAK – VISITA DOS POSTERS
11h00 PAINEL DE CONFERÊNCIAS – VI
MODERADOR Doutorando Alberto BARATA, Professor na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
CUIDADOS ALIMENTARES EM GERONTOLOGIA
Doutoranda Cecília MORAIS, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
CUIDADOS A UM DOENTE ACAMADO
Mestre Francisca PINTO, Professora na Escola Superior de Saúde Vale do Sousa, IPSN (CESPU) SEXUALIDADE: No envelhecimento e as relações afectivas
Professor Doutor António PALHA, Coordenador Cientifico do Mestrado de Gerontologia Social Aplicada da Faculdade de Ciências Sociais – UCP
12h30 DEBATE
12h45 NOMEAÇÃO DO POSTER PREMIADO
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS – 2º DIA
Inscrição:
- Profissionais: 35€
- Estudantes: 25€
A ficha de inscrição está disponível AQUI.
Para mais informações e efectuar a inscrição:
GABINETE DE CONGRESSOS – CMSTATUS
Rua Passos Manuel n. 14 – 4º - Sala. 19 - 4000 – 381 Porto
Telm. 96 76 48 777– 91 63 70 357 – 93 654 35 36 – 22 203 30 46
E-mail: claudiamoura@portugalmail.pt
Apresentação de Poster:
O Regulamento para apresentação de Poster e outras informações estão disponíveis AQUI.
Arca de Natal - Exposição/Venda
Projecto Rebeca - Colóquio de encerramento
Encontro Educadores Sociais
Dependendo do número de contactos irei avaliar se seria um encontro numa escola onde existam educadores sociais ou se seria realizado num espaço maior/público.
obrigada a todos.
Gisela Pereira
Telef: 962 542 588
E-mail: gi_pereira@hotmail.com"
27.11.10
Gestão do Orçamento Familiar
Caso 1:
Trata-se de um agregado familiar com cinco elementos (a progenitora e quatro filhos). O marido da titular encontra-se detido. O acompanhamento ao nível da gestão do orçamento familiar tornou-se evidente, uma vez, que foi detectado pelos técnicos um elevado número de dívidas, sendo algumas bastante antigas. A nossa intervenção iniciou-se com a elaboração de um plano/tabela de gestão do orçamento familiar, onde constam os rendimentos, assim como as despesas mensais, dando prioridade às essenciais (alimentação, gás, água, electricidade, educação, renda).
Detectamos que a causa da maior dívida da titular eram compras efectuadas na mercearia da aldeia, assim sensibilizamos a mesma a realizar as compras em grandes superfícies, tendo sido inicialmente acompanhada por nós. Convém realçar que antes de acompanharmos a beneficiária às grandes superfícies, elaboramos em conjunto com a mesma uma ementa semanal na qual incluímos em maior número o consumo de alimentos mais saudáveis e económicos. Esta situação permitiu que a mesma não acumulasse mais dívidas e pudesse comprar produtos mais baratos (marca branca).
Ao longo do nosso acompanhamento fomo-nos apercebendo que havia despesas que poderiam ser evitadas, assim dirigimos a nossa intervenção nesse sentido. Verificamos que a progenitora não tinha o hábito de preparar o pequeno-almoço para as menores, dando-lhes dinheiro para o tomarem na escola, assim como o lanche.
Outra das estratégias passou por incentivar a beneficiária à colocação de telefone fixo, uma vez que nos apercebemos que semanalmente a mesma comprava dois cartões (no valor de 12,50€) para o marido lhe ligar da prisão para o telemóvel. A partir daí o marido começou a telefonar para o telefone fixo, tendo havido uma redução de custos considerável. Conseguimos ainda sensibilizar a titular a proceder ao cultivo do quintal, de forma a fazer face a algumas despesas através da colheita de alguns legumes.
Com esta intervenção, conseguimos fazer com que a beneficiária tivesse a noção de que a soma das receitas mensais era superior às despesas. Assim sendo, conseguimos que a mesma adquirisse competências que lhe permitiram fazer face às suas despesas e pagar as dívidas no prazo de um ano.
Caso 2
Família de etnia cigana composta por 5 elementos (progenitora e quatro filhos). O companheiro da titular encontra-se detido. No decorrer do acompanhamento a esta família, verificou-se existir um elevado défice por parte da titular ao nível das competências da gestão do orçamento familiar. Existia um elevado número de dívidas (mercearia, farmácia, Infantário e EDP).
Para combater esta situação, foi criada uma tabela preenchida conjuntamente com a titular mensalmente, onde constam os rendimentos, as despesas e dívidas a pagar. Sensibilizou-se a mesma para a importância de dar prioridade ao pagamento das despesas essenciais, já referidas no caso 1, assim como o pagamento parcelado das dívidas, tendo sido estipulado com a titular o valor a pagar mensalmente e prazo de pagamento.
Neste momento, a beneficiária já conseguiu pagar as dívidas da farmácia, mercearia e infantário, faltando apenas terminar a da EDP, uma vez que era um valor bastante elevado.
Outra das situações em que havia uma má gestão do dinheiro estava relacionada com as despesas da titular sempre que visitava o companheiro na prisão (táxi; roupas novas; comida; tabaco e dinheiro para telefonemas). De realçar que estas visitas inicialmente eram realizadas semanalmente. Sensibilizou-se a beneficiária para a importância de reduzir o número de visitas, assim como os géneros que levava ao companheiro, de forma a conseguir economizar mais dinheiro, que lhe seria útil para o pagamento das dívidas.
Consideramos que neste caso, a nossa intervenção revelou-se de sucesso, uma vez que a titular conseguiu liquidar a maioria das dívidas, assim como se consciencializou a mesma para a importância de uma correcta gestão do orçamento familiar, uma vez que já consegue distinguir as despesas mais prioritárias.
Adriano Teixeira
Maria José Peixoto
Marisa Guimarães
Marisa Santos"
Fonte: GAAS Braga
Pobreza e Exclusão Social
Núcleo Distrital de Braga
Rua Ana Teixeira da Silva, n.º 34, 1º Esq.
4700-251 Braga
T. +00351 253.331001
www.reapn.org
Fórum de Educação para os Direitos Humanos e Diálogo Intercultural
De 10 a 12 de Dezembro, o I Fórum em EDHDI dividir-se-á entre painéis, grupos de trabalho, programa social e cultural e terá um formato residencial. Julgamos que esta iniciativa contribuirá inegavelmente para a afirmação e o desenvolvimento da Educação para os Direitos Humanos e o Diálogo Intercultural em Portugal, colocando em rede actores/as e projectos e delineando linhas de acção concretas para a EDHDI.
Este Fórum assumir-se-á ainda como um dos pontos altos da campanha “Eu dou a Cara” contra a Pobreza, pelo cumprimentos dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, pelos Direitos Humanos (www.eudouacara.org), lançada a 17 de Outubro pelo CNJ e pela Campanha Pobreza Zero e contando já com o envolvimento de centenas de cidadãos/ãs e organizações.
Agradecemos uma ampla divulgação desta iniciativa cuja chamada para participantes e o programa se encontram em anexo.
O alojamento, a alimentação e o certificado de participação são assegurados pela organização.
Inscrições até dia 5 de Dezembro.
Saudações associativas
P'la Direcção do CNJ
Miguel Araújo e Rita Santos"
25.11.10
Reflexão Notícias # 11
Número de pessoas em extrema pobreza subiu três milhões por ano
O número de pessoas que vive em extrema pobreza aumentou em três milhões por ano na última década, atingindo os 421 milhões em 2007, duas vezes mais do que em 1980, segundo a Organização das Nações Unidas. Os dados fazem parte do relatório de 2010 da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED) sobre os países mais pobres do Mundo.
Com o título "Rumo a uma Nova Arquitectura Internacional do Desenvolvimento para os PMAs" (países menos avançados), o documento hoje, quinta-feira, divulgado em Genebra surge a poucos meses da conferência da ONU sobre os países mais pobres, que se realiza em maio de 2011, em Istambul.
O relatório faz um balanço a dez anos da evolução dos 49 países mais pobres do Mundo, grupo que inclui Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A maior parte dos países é de África e, em termos gerais, os considerados mais pobres pela CNUCED são também os que a ONU classifica com mais baixo índice de desenvolvimento humano.
Nele se salienta que, embora os 49 países tenham resistido à recessão, estão ainda enredados em ciclos de crescimento e retracção, sugerindo-se no documento que devem modernizar e diversificar as suas economias para reduzir a pobreza de forma sustentável.
"As perspectivas (dos PMAs) de médio prazo são motivo de preocupação", diz o relatório, que considera que mesmo os períodos de grande crescimento económico pouco contribuíram para melhorar os padrões de vida da população.
Durante os anos de expansão (até 2007) os PMAs tiveram taxas médias de crescimento de 7% ao ano, mas aumentou a sua dependência e em mais de metade dos 49 países declinou a participação da indústria de transformação no valor acrescentado.
Também, ainda segundo o documento, houve concentração de exportações, a poupança doméstica aumentou pouco e os recursos naturais foram mais rapidamente delapidados.
No período de maior expansão, de 2002 a 2007, "o rápido crescimento económico traduziu-se somente numa fraca redução da pobreza", diz o relatório, que estima que 53% da população total dos PMAs vivia na pobreza extrema em 2007.
"Muito poucos estão a caminho de atingir o objectivo de reduzir para metade a pobreza extrema em 2015", diz o relatório, que caracteriza o crescimento dos 49 países, na última década, como "não sustentável" e "não inclusivo".
Na última década, os PMAs também aumentaram a importação de alimentos, que subiu de 9 mil milhões de dólares em 2002 para 24 mil milhões em 2008.
De 2008 até agora, a crise financeira levou a um "significativo" abrandamento do crescimento na grande maioria dos PMAs, particularmente em Angola, Chade, Guiné Equatorial, Serra Leoa, Maldivas, Samoa e Ilhas Salomão.
Em 2009, as entradas de investimento directo estrangeiro nos PMAs diminuíram 13% em relação a 2008. Se no global os países mais pobres tiveram um crescimento no ano passado de 4,3%, o PIB per capita declinou em 19 dos 49 países e aumentou o desemprego. Na RDCongo, exemplifica o documento, perderam-se 100 mil empregos pelo declínio do sector mineiro.
Diz o relatório que os PMAs enfrentam um quadro de médio prazo difícil, com baixos níveis de investimento e fraco desenvolvimento financeiro, dependendo grandemente dos níveis de recuperação do resto do Mundo e do aumento de apoios de doadores.
Fonte: JN 25/11/2010
24.11.10
Biblioteca # 4
"Em Portugal, a literatura sobre gestão tem sido, em geral, omissa quanto ao sector não lucrativo, escasseando livros técnicos ou ensaios académicos que contribuam para o seu fortalecimento e capacitação. Este livro, ao demonstrar um equilíbrio muito bem conseguido entre uma dimensão mais técnica e um conteúdo mais generalista, enquadrado em geral na temática fundamental da inovação social, tem condições para se revelar como um instrumento essencial não apenas para todos aqueles que trabalham nas organizações sem fins lucrativos, mas também para um público mais alargado que se revê e se interessa pela missão deste sector". (in prefácio por Emílio Rui Vilar)
PARTE I – FÓRUM SOBRE INOVAÇÃO SOCIAL
1. Inovação social, a agenda do futuro
Diogo Vasconcelos, Cisco
2. Inovação Social / Social Innovation
Geoff Mulgan, Young Foundation
3. Bolsa de Valores Sociais: inovação e valor social
Celso Grecco, Bolsa de Valores Sociais
4. Networking: o caminho para a inovação e o impacto / Networking: the fast-track for innovation and impact
Filippo Addarii, Euclid Network
5. Para além do negócio: o papel das empresas sociais na criação de valor social
Helena Quoniam Gata, TESE - Associação para o Desenvolvimento
6. Empreendedorismo e Inovação Social
Miguel Alves Martins e Susana Frazão Pinheiro, Instituto de Empreendedorismo Social
PARTE II – GERIR ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS (OSFL)
1. Liderança e Gestão de OSFL
João Wengorovius Meneses, TESE - Associação para o Desenvolvimento
2. Gestão e Planeamento Estratégico nas OSFL
Raquel Campos Franco, Universidade Católica Portuguesa e Impulso Positivo - Grupo Editorial Vida Económica e Carlos Azevedo, União Distrital das IPSS - Porto
3. Partes Interessadas e as OSFL
Ana Roque, Inspire
4. Marketing nas OSFL
Raquel Campos Franco, Universidade Católica Portuguesa e Impulso Positivo - Grupo Editorial Vida Económica
5. Comunicação nas OSFL
Rui Martins, Associação Dianova Portugal, Nuno Santos, Press-à-Porter e Sara Batalha, MTW - Portugal
6. Gestão de Pessoas nas OSFL
Cristina Parente, Faculdade de Letras - Universidade do Porto
7.Gestão de Voluntariado nas OSFL
Graça Rojão, CooLabora e Patrícia Araújo, Universidade Católica Portuguesa
8. O desafio da sustentabilidade das OSFL e as finanças locais
Carlos Azevedo, União Distrital das IPSS - Porto e Pedro Couto, SEDES
9. A Fiscalidade nas OSFL
Rui Hermenegildo Gonçalves, Fundação Calouste Gulbenkian
10. Avaliação nas OSFL
Paulo Teixeira, Logframe
Biblioteca # 3
Biblioteca # 2
Biblioteca # 1
23.11.10
Seminário – Pobreza: Que Presente? Que Futuro?
20.11.10
Prevenção da Violência Escolar: Bullying
Acção de Formação: “Prevenção da Violência Escolar: Bullying”.
Dia: 25 de Novembro, pelas 18h
Local: Pequeno Auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
Intervenções:
Moderador: Dr. Leonel Rocha (Vereador do Pelouro da Educação e Desporto)
17.11.10
Seminário: Conta-me como foi!
« Após longos meses de trabalho intensivo, a segunda edição do projecto “de Mulher para Mulher”, promovido pela REDE Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, está na sua recta final. Deste modo, para encerrar este ciclo de desenvolvimento de competências, de construção de redes informais/formais, de partilha intra e inter-geracional, e de implementação de projectos de intervenção para a mudança, iremos realizar o Seminário Final do dMpM2, no próximo dia 27 de Novembro (sábado), entre as 09h30 e as 18h30, na Casa de Serralves, no Porto. Este Seminário pretende promover a reflexão em torno da participação das mulheres na tomada de decisão, do desenvolvimento de competências das jovens mulheres, da interculturalidade, do envolvimento de rapazes e homens nas questões da igualdade, e da importância de desenvolver acções positivas e de projectos de intervenção para a mudança.Este Seminário irá marcar igualmente uma data importante para a REDE: a celebração de 10 anos de existência e activismo!»
Contactos:
Avenida da Boavista, 292, 4º Trás 4050-113 Porto
Telem. 915674526
Telef. 226005225
SEMINÁRIO - Os desafios do Envelhecimento Activo (Porto)
23 de Novembro
Universidade Católica do Porto (Campus da Foz)
«Na Segunda Assembleia Mundial das Nações Unidas (2002) sobre o Envelhecimento apelou-se à inclusão da questão do “envelhecimento” nas Agendas Políticas e de Desenvolvimento, assim como nas Estratégias para a Erradicação da Pobreza e na procura da promoção da participação das pessoas idosas na economia global de todos os países, combatendo assim a sua marginalização crescente. Na actual conjuntura esta recomendação continua a ser um desafio para o qual a promoção do Envelhecimento Activo é um caminho na sua concretização. A partilha de conhecimento e experiências, a participação activa e efectiva das pessoas idosas, a promoção do trabalho em rede, assim como o lobby político são estratégias de acção que todos devemos seguir e implementar com vista a contribuir para um desenvolvimento pleno e digno de todas as pessoas.
Informações e Inscrições: Paula Cruz (paula.cruz@reapn.org / Tel. 225420800)»
16.11.10
Reflexão Notícias # 10 (Porque há casos em que o RSI é indispensável...)
Apesar do calor que fazia em Maio, vestiu um blusão e entrou no Montepio Geral da avenida da Liberdade, em Lisboa. Em cima do balcão, deixou um papel: «Isto é um assalto. Mantenha a calma. Ponha todo o dinheiro em cima do balcão, rápido».
Não chegou a falar, fez apenas o gesto suficiente para que se percebesse que tinha uma arma dentro do blusão. Saiu a tremer. «Só pensava: Meu Deus! Desgracei a minha vida por 380 euros».
Desorientado, foi a pé até à Pastelaria Suíça, no Rossio, e deitou fora o blusão na casa de banho. O dinheiro gastou-o logo a seguir «na farmácia, no Pingo Doce e para pagar o quarto».
Augusto sentia que, aos 47 anos, tinha chegado ao fundo do poço. Desempregado desde 2007, sem família e com a mulher gravemente doente, o antigo segurança do Continente da Amadora nunca tinha pensado entrar numa vida de crime. «Chegámos a ter casa própria, em Ferreira do Alentejo, mas o trabalho como restaurador de arte sacra deixou de aparecer e resolvemos vir para Lisboa. Comprámos uma casa no Cacém».
A busca de uma vida melhor começou numa altura em que o crédito à habitação não passava dos 300 euros por mês. «Nos últimos tempos já pagávamos 600 euros». O cartão de crédito e empréstimos à Cofidis ajudaram a agravar a situação. «Quando a empresa onde trabalhava foi comprada e despediram todos os que tinham mais de 40 anos, deixei de conseguir pagar as contas».
Com a casa perdida para o banco, não restou outra alternativa que não morar num quarto arrendado. Mas os 250 euros de renda, que se juntam «a quase 200 euros por mês na farmácia», começaram a ser um preço demasiado alto para a reforma por invalidez de Margarida, que trabalhava como auxiliar de educação numa escola. «Como parte está penhorada para as dívidas, recebemos pouco mais de 400 euros».
Deixou para trás cinco mil euros
Nove meses depois do primeiro assalto, Augusto Costa repetiu a receita. Desta vez, no Banif da avenida Almirante Reis. Saiu de lá com 950 euros e um peso na consciência que não o deixava dormir.
«Não aguentei e fui entregar-me à Polícia Judiciária». Augusto teve dificuldade em convencer os agentes de que a história era verdadeira e, quando chegaram as imagens da videovigilância, ainda foi motivo de riso: «Então, vai roubar e deixa o bolo maior para trás?». No vídeo, via-se um assaltante nervoso, a sair do banco enquanto um bancário assustado punha um maço de cinco mil euros no balcão.
«Quando o apanhei no primeiro interrogatório, ele só pedia para ir preso», conta a advogada oficiosa Ana Rute Monteiro, impressionada com a «situação desesperada» de Augusto e Margarida.
Relutante, o juiz só aplicou a pena de prisão preventiva depois de Augusto soltar a ameaça: «Se não me prender, saio daqui e roubo outro». Os seis meses seguintes foram piores do que estava à espera. «Na prisão vê-se de tudo. É muito duro». Cá fora, Margarida desesperava. «Estava sozinha e sem saber o que fazer». Tentou matar-se por duas vezes, esteve internada seis vezes no Júlio de Matos, com uma depressão profunda. «Tentei ajudar e consegui que a Misericórdia lhe fosse entregar uma refeição por dia ao quarto onde vive, mas ela está doente e deprimida», conta a advogada.
A confissão de Augusto valeu-lhe uma pena suspensa de cinco anos. Mas o futuro continua incerto. Deitada na cama do quarto que partilha com o marido desde que ele saiu da cadeia, na passada sexta-feira, Margarida não esconde as dores: «Já me estou a automedicar. Alterei as doses porque não tenho dinheiro para comprar os remédios todos».
A saúde de Augusto também não ajuda: sofre de Crohn, uma doença crónica inflamatória intestinal que o levou a ser operado duas vezes durante os seis meses em que esteve preso. «Isto agrava-se com os nervos. E a primeira operação não correu nada bem». O resultado foi uma colostomia (um saco ligado aos intestinos para onde lhe saem as fezes) que quase não o deixa andar.
Apesar disso, na segunda-feira atravessou a cidade a pé para ir ao Centro de Reinserção Social à procura de ajuda. «Disseram-me que, para receber o rendimento mínimo, tenho de me inscrever no Centro de Emprego e ir à Junta de Freguesia». Sem ter como pagar o transporte, Augusto terá de fazer o percurso a pé. «Neste estado de saúde e à espera de uma operação, para que é que me vou inscrever no Centro de Emprego?» - diz, desanimado.
O desespero volta a estampar-se-lhe na face. Esta semana, Augusto e Margarida partilharam todos os dias a sopa e o prato que a Misericórdia entrega à hora de almoço. Mas no dia em que regressou da prisão, a senhoria - que já tinha aumentado a renda para 350 euros - anunciou que terão de se ir embora até ao fim do mês.«Doentes e sem dinheiro, como é que vamos fazer, se ainda pode demorar dois meses até vir o rendimento mínimo?»"
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=4439
*texto gentilmente dado a conhecer pelo colega Bruno L. Rodrigues
15.11.10
Apresentação de livro
Apresentação do livro “Family Coaching – 36 desafios para pais extraordinários” na livraria FNAC, no NorteShopping, no dia 19 de Novembro, sexta-feira, pelas 19h.
* os meus parabéns à Ângela e à Sandra, com quem tive o privilégio de contactar!!!!
11.11.10
Semana Social (Gondomar)
Inscrições: As inscrições são gratuitas, até à lotação dos espaços, devendo ser efectuadas até ao dia 12 de Novembro, devendo constar: