28.11.12

2º Ciclo de Seminários Temáticos de Pedagogia Social


A Católica Porto promove o 2º Ciclo de Seminários Temáticos de Pedagogia Social, a realizar-se no Campus da Foz, nos meses de dezembro, fevereiro, abril e maio.

Este Ciclo de Seminários pretende evidenciar o capital de conhecimento socioeducacional que vem sendo construído no seio da Faculdade de Educação e Psicologia da Católica Porto, em estreita cooperação com as instituições da comunidade e com um conjunto significativo de redes de investigação de referência, tanto no plano nacional como internacional.

Inscrições aqui.

27.11.12

Time Out... Detachment


Henry Barthes é um educador com grande talento para estabelecer ligação com os seus alunos. No entanto, Henry optou por enterrar o seu dom. Passando os dias como professor substituto, evita convenientemente quaisquer ligações emocionais ao não ficar tempo suficiente em lado nenhum para se apegar quer a alunos, quer a colegas. Quando é colocado numa escola pública, onde uma direcção frustrada e esgotada criou um corpo estudantil apático, Henry torna-se rapidamente num exemplo para os jovens desafeiçoados. Ao descobrir uma ligação emocional improvável com os alunos, os professores e uma adolescente foragida que recolhe das ruas, Henry apercebe-se de que não está sozinho na sua luta de vida e de morte para encontrar beleza num mundo aparentemente cruel e sem amor.

Biblioteca # 51


Os Lugares (Im)Possíveis da Cidadania. Estado e Risco num Mundo Globalizado


Autor (es): José Manuel Mendes
Ano de edição: 2012
Editor: Almedina 
ISBN:  9789724049427
Preço: 17,10€- COMPRAR

Sinopse:
"No caso de acontecimentos extremos ou de situações perigosas permanentes há uma maior legitimação para a intervenção do Estado e para a suspensão das normas e regulações sociais e económicas, para a criação de um estado de exceção que revela a inelutável presença do Estado. A crescente escala global dos riscos e o papel central das agências de regulação transnacionais, e a consequente dissociação da nação e do Estado, desvia as atenções dos mecanismos materiais e simbólicos que operam no terreno da política interna dos Estados e na luta política que emerge em resultado da ocorrência de acontecimentos extremos e das situações perigosas permanentes. Os acontecimentos extremos e as situações perigosas permanentes mostram o trabalho político incessante para colocar os grupos e os indivíduos descartáveis fora das redes sociais e das comunidades nacionais imaginadas. A alternativa é o delinear de tecnologias sociais de participação que conduzam à construção de epistemologias cívicas que permitam a presença informada e crítica dos cidadãos no espaço público. Estas epistemologias cívicas definem como as sociedades democráticas adquirem um conhecimento comum para objetivos de ação coletiva, sendo aquelas moldadas pelas diferentes culturas políticas e pelos contextos nacionais."

18.11.12

Infância e juventude: promovendo o bem-estar das nossas crianças (Porto)

Formação: Infância e juventude:  promovendo o bem-estar das nossas crianças 
Data: 21 de novembro, 28 de novembro, 5 de dezembro, 25 de janeiro
Local: Porto

«A UNICEF comprovou ao longo dos seus mais de 60 anos de existência, através de múltiplos estudos realizados, que a aposta dos diferentes Estados e Governos numa política de crescimento equitativo permite inverter as condições de vida das crianças, com um forte investimento na educação e na saúde.
O bem-estar infantil...
pressupõe diferentes dimensões e a presente formação pretende dar algumas orientações aos formandos no sentido de trabalhar com as crianças e jovens, intercalando módulos mais teóricos e outros mais práticos que favoreçam o intercâmbio de experiências e projetos

As inscrições são limitadas a 20 participantes e devem ser realizadas até ao próximo dia 19 de novembro para:
EAPN Portugal / Fátima Veiga
Rua de Costa Cabral, 2368 – 4200-218 Porto
telefone: 225420802 fax: 225403250 
e-mail: fatima.veiga@eapn.pt

Envelhecimento Positivo (Fafe)


Igualdade de Género (Barcelos)


Autismo: Habilitar e Formar (Vila Nova de Gaia)



Mais informações em:
INSTITUTO TÉCNICO DE INOVAÇÃO 
223 750 945 | 913 748 819 
www.facebook.com/itiformacao
www.iti.pt

13.11.12

Publicações online # 53



A sociologia da família e as redes sociais: desafios teóricos atuais (Coimbra)


À procura da definição de empreendedorismo social


Biblioteca # 50


Serviço Social na Saúde


Autor (es): Vários
Ano de edição: 2012
Editor: Pactor
ISBN:  9789896930226 
Preço: 24,98€- COMPRAR

Sinopse:
A relação do Serviço Social com a área da Saúde não é recente, faz parte da própria identidade da profissão de assistente social.
Atualmente, os profissionais do Serviço Social desenvolvem atividades no sistema de saúde, nomeadamente, em cuidados de saúde, em unidades de saúde familiar, em unidades hospitalares gerais e/ou especializadas, em cuidados continuados integrados e paliativos, em saúde mental e comunitária, e na promoção da saúde com grupos específicos. 
O contexto de crise económica e financeira, a consequente retração do investimento e até o corte de benefícios em Saúde, desafia o Serviço Social a ter um papel mais ativo na promoção do acesso às respostas e na eficácia das respostas integradas do Serviço Nacional de Saúde. 
Esta obra pretende dar a conhecer as tendências nacionais e internacionais da intervenção do Serviço Social na Saúde, dirigindo-se a profissionais e alunos de Serviço Social e também a profissionais com outras formações que trabalhem na área da saúde.
Esperamos que a diversidade de pensamento dos autores promova a reflexão sobre o conhecimento do Serviço Social nesta área e potencie a melhoria das competências profissionais dos assistentes sociais na saúde. Inclui um capítulo sobre os desafios atuais colocados aos profissionais da Saúde e do Serviço Social no Brasil.

Áreas de Intervenção abordadas:

- Cuidados de saúde primários, continuados, hospitalares e paliativos
- Planeamento da alta
- Envelhecimento e saúde
- Famílias e redes
- Saúde mental
- Promoção da saúde

Coordenação de Maria Irene de Carvalho.
Prefácios de Francisco Branco, Professor associado da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa; Helena Mouro, Professora associada do Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra.

Ana Rosa Ribeiro, Responsável pela Área de Apoio Social no Hospital de Santa Marta ¦ Dolors Colom Masfret, Diretora académica na Universidade Aberta da Catalunha ¦ Fátima Ferreira Assistente social no Hospital de Santa Marta ¦ Francisco Branco (prefaciador e autor) Professor associado da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa ¦ Helena Neves Almeida Professora convidada da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra ¦ Inês Espírito Santo Assistente social no Hospital de Santa Marta ¦ Isabel Fazenda Coordenadora do Grupo de Trabalho da Saúde Mental da Associação dos Profissionais de Serviço Social ¦Luís Frederico Assistente social no Hospital de Santa Marta ¦ Malcom Payne Professor da Universidade de Manchester e Professor convidado em universidades do Reino Unido, Finlândia, Polónia e Eslováquia ¦ Maria Augusta Lopes Coordenadora da Área de Apoio Social do Centro Hospitalar de Lisboa Central ¦ Maria Farçadas Assistente social no Agrupamento de Centros de Saúde Grande Lisboa II, Lisboa Oriental ¦ Maria Inês Souza Bravo Professora adjunta da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ¦ Sónia Guadalupe Docente do Instituto Superior Miguel Torga, Coimbra ¦ Teresa Silva Docente do Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa

As Comunidades Ciganas e a Intervenção Social (Porto)



AÇÃO DE FORMAÇÃO

DIAS 29 de Novembro, 06, 07 e 17 de dezembro, no Porto

«A inclusão dos ciganos é uma prioridade social urgente, já que cerca de 8 milhões de cidadãos da União Europeia pertencem a essa etnia e vivenciam situações de marginalização, exclusão social, discriminação, segregação e pobreza extrema. É tendo por base este contexto, que a EAPN Portugal considera fulcral e indispensável concentrar todos os esforços nesta problemática no sentido de garantir e de assegurar, de uma vez por todas, a construção de um processo de inclusão das comunidades ciganas. Para tal é premente conhecer estas comunidades, as suas necessidades e os desafios que se colocam à sua efetiva inclusão para, dessa forma, permitir uma melhor, mais atualizada, efetiva e, consequente, intervenção.»

As inscrições são limitadas a 25 participantes e devem ser realizadas até ao próximo dia 22 de novembro para:


EAPN Portugal
Rua de Costa Cabral, nº 2368| 4200-218 Porto
Telefone 225420809 | fax 225403250 | E-mail: mj.vicente@eapn.pt

12.11.12

Reflexão de notícias # 37

Isabel Jonet acusada de usar a fome como arma política

Poderia ser apenas uma questão de canja ou caldo, mas as declarações da presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, desencadearam uma violenta onda de protestos, com insinuações de índole pessoal, acusações de activismo político e até um pedido de demissão.

A sopa em que mergulhou a polémica tem como principal ingrediente o facto de Jonet ter afirmado que “os portugueses vivem muito acima das possibilidades” e que, por isso, vão ter que “aprender a viver com menos”. “Vamos ter que empobrecer muito, vamos ter que viver mais pobres”, disse, em conclusão, a presidente do Banco Alimentar (BA), na quarta-feira em directo no programa Última Edição, na SIC Notícias, onde se debatiam as causas e consequências da actual situação de crise generalizada.

As reacções de indignação multiplicaram-se logo nas redes sociais e, numa carta aberta publicada nesta quinta-feira na Internet pelo Movimento Sem Emprego, Jonet é acusada de proferir “insultos”, “declarações aviltantes” e de “mascarar de caridade o saque que estão a fazer às nossas vidas”. 

Redigido em tom agressivo e desafiador, o documento dirige-se à responsável pelo BA dizendo que “o tamanho dos seus disparates não abafa os murmúrios da pobreza e miséria”. Assumindo-se como a voz do “milhão e meio de desempregados”, diz ainda que “o tempo não é de substituir o ‘Estado Social’ pelo ‘Estado de Caridade’, mas de pelo menos ter tanto cuidado com os pobres como com aquilo que se diz”.

Contactada pelo PÚBLICO, Isabel Jonet disse não querer fazer qualquer comentário sobre a polémica suscitada pelas suas afirmações, deixando entender que a questão poderá ser devidamente enquadrada e esclarecida no âmbito duma próxima campanha para a recolha de alimentos.

Nesta quinta-feira foi também lançada na Internet uma petição para “a demissão imediata de Isabel Jonet do cargo da presidência do Banco Alimentar Contra a Fome”. O pedido é justificado por as suas declarações constituírem “uma enorme falta de respeito para com os cidadãos pobres deste país”, cuja situação de desespero “não se coaduma com as políticas de um Estado caritativo” que Jonet é acusada de defender.

Além das questões de substância, a carta aberta assume também um tom de violento ataque pessoal à presidente do BA. “Sabemos que olha para os pobres com desdenho, nojo, pena. Sabemos que na hora de fazer a contabilidade aquilo que a move é a sua canja, o seu ceviche, não o caldo dos outros”, diz o texto, sublinhando que “o mundo de Jonet é o mundo da classe dominante, do privilégio, da riqueza (...), dos esterótipos que ajudam a lavar o sangue que lhe escorre das unhas”.

Também a historiadora Raquel Varela, autora do estudo “Quem Paga o Estado Social em Portugal”, dirigiu uma carta aberta (“A comida [não] é uma arma) à presidente do BA, contestando as suas afirmações no programa da SIC. Em declarações à TSF, a historiadora mostrou-se “incrédula” e “indignada”, acusando mesmo a presidente do BA de “usar a fome como arma política e promover o retrocesso social”.

“É óbvio que o que está a fazer é actividade política”, afirmou. No seu entender, “a fome é um pesadelo que não pode ser usado” e o acesso a mantimentos de qualidade “não é distribuir pacotes de açúcar e arroz”. Até porque, frisou, “temos hoje um padrão histórico novo, com pobres gordos e ricos elegantes, justamente porque a fome não é só uma questão calórica”. Ou seja, a diferença entre a canja e o caldo.

Fonte: Público

E concordo em absoluto com o que é dito aqui.

Programa Formar


No âmbito do Programa Formar, informamos que o IPDJ, I.P. irá abrir a candidatura para a modalidade Apoio Formativo Anual, dirigida a associações de jovens inscritas efetivamente no RNAJ que pretendam desenvolver um plano de formação enquadrado na educação não-formal. 

Período de candidatura: de 1 a 30 de novembro de 2012 (data de correio até 30 de novembro, inclusivé).

Envio de candidaturas, por correio, para os serviços centrais do IPDJ: 
Instituto Português do Desporto e Juventude - Departamento de Juventude
Rua Rodrigo da Fonseca, nº 55, 1º andar 
1250-190 Lisboa.

A ACEGIS está disponível para apoiar a sua entidade na elaboração da candidatura, bem como no estabelecimento de eventuais apoios e parcerias. Para mais informações contacte-nos através do geral.acegis@gmail.com, Assunto de referência: Programa Formar 2013

Projeto Face to Face


Reflexão de notícias # 36

Fotografia de Bernard Hoffman (1940) de uma escola primária portuguesa.


A propósito da notícia que veiculou durante a última semana na comunicação social portuguesa na qual se afirmava que "Mais de 10 mil crianças com fome nas escolas", publico texto da autoria de J. A. Pinto de Matos:

"O contexto socioeconómico das escolas muda vertiginosamente, num ambiente de crise que se generaliza, e os problemas emergentes penetram o seu portão e determinam as suas dinâmicas.
A ideologia neoliberal, que “contamina” a economia global, impôs a flexibilidade e a precariedade dos empregos como normas basilares para a sua competitividade e sustentabilidade. 

Atua a um ritmo galopante, insensível às “resistências” e, insidiosamente (às claras já), dissemina a opinião de que se trata duma inevitabilidade. Neste clima, as organizações adequam as necessidades de mão-de-obra às necessidades do mercado e da produção, assim “desregulado”, e o desemprego dispara para níveis insuportáveis. As incertezas, a pobreza e a exclusão espalham-se e refreiam a resistência (instalam-se medos…). A fome ganha terreno e atinge setores sociais que até agora pareciam encontrar-se a salvo. 

O tema da fome foi amplamente glosado, nesta semana, com polémicas várias. E a escola também esteve envolvida, porque ela é um cadinho onde desagua tudo o que interage na sociedade. A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação denunciou, no Parlamento, que “há fome nas escolas”. 

A afirmação, assim divulgada, na secura de título, teve impacto, mas carece de alguma precisão, quanto à sua génese e âmbito. Não, não há fome nas escolas; há é crianças e jovens que entram nas escolas com fome. As escolas ainda vão conseguindo dar respostar, no seu interior, a este problema. A ação social escolar é uma área que funciona bem, que responde às situações de maior carência. 

Sempre as escolas atentaram e atuaram no debelar dos casos mais necessitados, não só com a distribuição do almoço, mas também com a atribuição de suplementos alimentares. É sabido, por ser frequentemente divulgado na comunicação social, que é na escola que muitas crianças e jovens têm a única refeição condigna. No entanto, com os “cortes na educação” que se anunciam para o orçamento de 2013, poderá também estar em causa esta capacidade de atuação, exatamente num contexto em que se prefigura de maior acuidade."

1.11.12

Oferta de emprego # 69

Vaga para Colaborador para a Equipa Educativa

O MSV - Movimento ao Serviço da Vida - está a recrutar um Colaborador para a Equipa Educativa para a Casa das Cores, ao abrigo do Contrato Emprego - Inserção (IEFP), com disponibilidade imediata.

O trabalho decorrerá no seguinte horário: Segunda, Quinta e Sexta, das 7h30 às 15h30; Sábado e Domingo, das 10h às 18h; folga às Terças e Quartas.


HABILITAÇÕES

Licenciatura na área da Animação Sociocultural, Educação de Infância, Reabilitação e Inserção Social, Educação Social ou Reabilitação Psicomotora.

CARACTERÌSTICAS REQUERIDAS:

Encontrar-se na situação de desempregado beneficiário de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego;
Boa formação humana;
Responsabilidade, dinamismo e capacidade para reagir perante situações imprevistas;
Estar vocacionado para o trabalho com crianças e jovens acolhidos em instituição (acompanhamento das rotinas diárias, trabalho na área das competências pessoais e sociais e desenvolvimento de atividades em grupo);
Estar vocacionado para o trabalho em equipa;
Carta e experiência de Condução (mínimo 2 anos).

CONDIÇÕES OFERECIDAS:

Contrato por um período máximo de 12 meses;
Bolsa mensal complementar no valor de 20% do IAS (valor do Indexante dos Apoios Sociais em 2012 = 419,22€) para desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego;
Subsídio de transporte;
Almoço na instituição;
Seguro de acidentes pessoais;

SE REUNIR ESTES REQUISITOS E ESTIVER DISPONÍVEL PARA ACEITAR AS CONDIÇÕES OFERECIDAS, PROCEDA DA SEGUINTE FORMA:

Envie até 7 de novembro de 2012 um e-mail para casadascores@msv.pt e coloque no assunto "Colaborador". Não se aceitarão contactos telefónicos, nem envios por correio normal.
Anexe ao e-mail o seu Curriculum Vitae e Carta de Recomendação do último local onde trabalhou.
Aguarde feedback por parte do MSV.

ATENÇÃO - Só se aceitarão candidaturas que correspondam exatamente aos requisitos acima referidos.