26.5.14

Ação de Formação: Gestão de Projetos e Atividades Pedagógicas (Porto)

Face aos modelos de Gestão da Qualidade implementados em instituições com respostas para a vertente pedagógica, esta formação assume um papel crucial de articulação da componente teórica com as exigências que os referenciais detêm, transformando muitas vezes a lógica de Intervenção Pedagógica. Com esta formação, pretende-se focar a componente prática, requisitos e soluções para uma intervenção individualizada e em grupo.

DIAS 14 Junho 2014 (Sábado)

HORÁRIO 9h30 - 13h00 / 14h00 - 17h30 (7 horas)


LOCAL EAPN Portugal /Porto – Rua das Taipas, nº 83, 2º andar - Porto


INSCRIÇÃO Associados da EAPN Portugal: 20€ // Não associados: 30€


PÚBLICO-ALVO Educadores(as) de Infância, responsáveis de Berçários e CATL, educadores sociais, coordenadores e diretores pedagógicos.

CERTIFICADO DE FORMAÇÃO Presença obrigatória em pelo menos 80% do total da duração da ação

FORMADORA Sílvia Machado, Licenciada em Sociologia. Especialização em Gestão de IPSS. Especialização em Engenharia da Qualidade; Doutoranda em Serviço Social; Consultora e formadora em Gestão da Qualidade em diversos Projetos; Docente do Ensino Superior e Coordenadora da Pós- Graduação em Gestão da Qualidade no Terceiro Setor.
As inscrições devem ser realizadas até ao dia 9 Junho 2014 para:

Correio Electrónico: porto@eapn.pt
Telefone: 222086061
EAPN Porto - Rua das Taipas, nº 83, 2º andar 4050-600 Porto

Seminário sobre tráfico de seres humanos (Lisboa)



Entrada livre mas sujeita a inscrição: 

E-mail: apflisboa@apflisboa.net | Telefone: 21 383 23 92
Mais informações aqui.

19.5.14

Reflexão de notícias # 47


Ministério da Insegurança Social

Crónica de João Bonifácio

"Não sei se já vos disse, mas tive duas avós — e uma chegou a ministra. 
Da avó paterna, nascida em berço de oiro, consta que era uma santa. Tinha os seus pobres, que alimentava e vestia, dizendo: “Temos de os ajudar, que sem nós esta gente morre de fome”. Ao contrário dos restantes Bonifácios — que admiravam o dito — até hoje sinto um arrepio quando me contam esta história. A materna, nascida em berço de palha, trabalhou desde catraia, levando leite aos trabalhadores das obras, descalça, e matou porcos para sobreviver. Semi-letrada, Dona Arminda tinha as suas ideias. Na década de 80 determinou que “Os drógádos era pô-los a limpar mato”, o que me pareceu descabido.
A medida estendia-se aos bêbedos, aos presos e às vadias: tudo que não fosse pai ou mãe de família temente a Deus devia acartar pasto. Por ilimitado que o meu amor por dona Arminda seja, nunca imaginei que chegasse a ministra. Percebi a sua ascensão esta semana, quando li que “o governo vai colocar os desempregados e os beneficiários do Rendimento Social de Inserção a limpar e vigiar as florestas do País”. Só podiam estar a falar da minha avó.
Hoje, como nos anos 80, estou em desacordo com ela: em que é que pôr desempregados a limpar matas melhora o país? O subsídio de desemprego começou a ser usado com a revolução industrial, quando a população deixou as terras para procurar emprego nas fábricas, tornando-se dependente, já não do que cultivava, mas das fábricas. Quando muita gente se encontrava sem emprego — e sem subsídio — a violência e os roubos aumentavam: sem protecção no desemprego a sociedade caía na barbárie. Em Portugal tentou-se criar um subsídio de desemprego nos anos 30, mas só com o 25 de Abril é que a prática se institucionalizou, tal como o salário mínimo, a proibição de despedimento sem justa causa, etc. Em suma: civilização.
No modelo português, o desempregado — durante o período de subsídio — pode tanto dedicar-se a plantar hortênsias como a fazer um curso de web design ou o que seja que ache que lhe trará melhores condições de vida. Agora não: o desempregado andará a catar mato pelas florestas deste país, forma de pagar o dinheiro que custa a todos nós, trabalhadores férreos que não deixamos as nossas empresas ir ao charco. Mas se é pelo dinheiro que custam, então pergunto: o senhor do Pingo Doce, ao radicar a sua sede na Holanda, não leva balúrdios para fora do país? É certo que não fez nada de ilegal, mas os desempregados também não e vão acartar pasto na mesma. Os alunos das escolas privadas (que são subsidiadas) não nos custam dinheiro? E a tropa cavaquista, que com o seu carnaval nos bancos nos empurrou para este buraco, não nos deve nada? Anseio por ver Dias Loureiro sair do campo de golfe, enfiar-se no mato e apagar um fogo com o seu sapatinho branco.
A medida só pode ter dois propósitos: ou fazer com que os malandros dos desempregados se tornem altamente empreendedores e inventem empregos para se verem livres da sua novel tarefa; ou humilhá-los — por serem desempregados. Não é como se regressássemos a 1930 — é pior: é tratar os desempregados como leprosos sociais, porque nos custam dinheiro. É criar entre todos os que ainda têm emprego um clima de medo que os levará a aceitar tudo (reduções de salários, horários aumentados) para não terem de ir para a mata.
Durante anos li o Dr Pulido Valente a dizer que a ditadura portuguesa não fora fascista, antes proto-fascista. Nunca percebi o que era isso do proto-fascismo. Agora percebo. Parabéns à minha avó. "

Fonte: P3 Público

Biblioteca # 71

Cartografías Pedagógicas para Educadores Sociales
Autor (es): José García Molina
Ano de edição: 2012
Editor: U.O.C.
ISBN: 9788490291702
Preço: 11,96€ - COMPRAR


Sinopse:  
Resulta inquietante reflexionar y escribir sobre lo familiarmente conocido. Uno se percata de los sobreentendidos acumulados y de la dificultad para expresar a otros el bagaje acumulado en la trayectoria. Inquietud que obliga a pensar lo que hacemos para saber expresar lo que pensamos haciendo, quizás, plausible que otros quieran saberlo y pensarlo (de nuevo). Así, este pequeño texto se aventura a cartografiar algunos discursos y prácticas universitarias y profesionales alrededor de la Educación Social.El fin último no es otro que mostrar al lector las posibilidades que abre el paso de un pensamiento sistemático hasta un pensamiento problemático; o, si ne quiere, del coraje de problematziar estos territorios sin menospreciar las herencias recibidas. Intento de pensamiento y escritura que asume que "nuestra herencia no está precedida por ningún testamento" y, en última instancia, se atrve a "pensar sin barandillas".

15.5.14

Os Papéis da Educação Social no Sistema Familiar (Porto)

Os Papéis da Educação Social no Sistema Familiar
 
Data: 19 Maio de 2014 
Local: Universidade Portucalense Infante D. Henrique (Auditório 201)
Inscrição: gratuita

 
Programa:
9.30 Recepção dos participantes; entrega de documentação

10:00 Sessão se Abertura
Senhora Vice-Reitora - Prof. Doutora Paula Morais;
Senhora Diretora do Departamento de Ciências da Educação e Património – Prof. Doutora Ana Conde;
Senhora Coordenadora do 1º ciclo de estudos em Educação Social - Prof. Doutora Maria das Dores Formosinho;

10.30 Conferência Inaugural
Professora Doutora Milice Ribeiro dos Santos (UP-FCEP)
Formação e Reflexão com pais - Uma experiência

11.30 Coffe-break

MESA 1 Relações, psicopatologias e famílias
Moderadora: Professora Doutora Marta Abelha (UPT)
 
12.00 Professor Doutor Miguel Ricou (UPT)
A linha entre as psicopatologias e as famílias
 
12.30 Professora Doutora Ana Conde (UPT)
Vinculação e psicopatologia em mães e pais na gravidez: a transição para a parentalidade

13.00 Almoço

MESA 2 Sistemas: papéis e processos
Moderador: Professor Doutor Paulo Renato Jesus (UPT)
 
14:30 Drª Vânia Paixão (Gabinete de Inserção Profissional de Canelas) 
O Impacto do desemprego nos sistemas familiares
 
15.00 Professor Doutor Carlos Peixoto (Instituto de Segurança Social do Porto)
O acolhimento institucional como resposta alternativa ao desenvolvimento de competências nos jovens
 
15.30 Professora Olívia de Carvalho (UPT)
Formação de profissionais para a promoção da Parentalidade Profissional.

16:00 Coffe-breack

16.30 Práticas e partilhas: da educação à intervenção com as famílias
Moderadora: Professora Olívia de Carvalho
 
Professor Doutor Marcelino Lopes (UTAD)
O papel da animação sociocultural na educação social e como ferramenta de intervenção familiar
 
17.00 Mestre Tiago Gonçalves (Obra Diocesana do Porto)
A Educação dos filhos em famílias monoparentais femininas: contributo do Técnico Superior de Educação Social no desenvolvimento de competências sociais

17.30 Encerramento
Exma. Senhora Coordenadora do Núcleo de Estudantes de Educação Social (NEES)
Sandra Alves

Encontro Científico “Sexualidades e Diversidade na Sociedade Contemporânea” (Porto)



Data: 7 de Junho de 2014
Local: Escola Superior de Educação do Porto, entre as 09h30 e as 17h30

Mais informações em: http://encontrocientifico.wix.com/encontro-cientifico-

12.5.14

XXVII Seminário Interuniversitário de Pedagogia Social (Porto)

Mais informações aqui.

“As famílias contemporâneas- pistas e desafios” (Mangualde)


Mais informação:
Núcleo Distrital de Viseu da EAPN Portugal
EAPN / Portugal- Rede Europeia Anti Pobreza
viseu@eapn.pt
Rua Dr. Cesar Anjo, Lote 2 R/C F
3510-009 VISEU
Telefone:232468472 Fax:232468474
www.eapn.pt

IX Encontro das CPCJ do Oeste “Percursos de Prevenção – Um olhar positivo sobre a intervenção na infância e juventude”




Inscrições até 16 de maio - cpcjsma@gmail.com

https://www.facebook.com/events/733451786694845/

9.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social (Lisboa)





A 9.ª Edição é dedicada ao tema Futuro: Caminhos de Cooperação, lançando o debate sobre os desafios do futuro num mundo em rápida mudança, em que a ética e a responsabilidade social desempenham um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. 

A partilha de experiências e saberes permite que cada vez mais Organizações integrem na sua estratégia os valores da Ética e da Responsabilidade Social, conduzindo-as a uma maior rentabilidade, competitividade e reputação e talhando caminho para um futuro mais sustentável.

A Semana da Responsabilidade Social® decorre em Lisboa entre 19 e 23 de maio, percorrendo o país com ações específicas em Loures, Águeda, Porto, Viana do Castelo, entre outras, demonstrando as vantagens de uma gestão responsável e da implementação de boas práticas no seio das Organizações. 

Faça já a sua inscrição no formulário online, através do email apee@apee.pt ou do número 213 156 734.