Objetivo geral:
Tel. 00351 225420807
Fax. 00351 225403250
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Problematizar a realidade para uma Educação Social com sentido...
Porque acreditamos que a Cooperação e o Trabalho em Equipa são fortes aliados do Sucesso e da Excelência que todos os pais pretendem para os seus filhos, vimos convidá-lo a estar presente no Workshop “Crianças e Jovens, que Riscos?” que será organizado em conjunto com o Projeto "Plano De Ação Tutorial" do Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, Policiamento de Proximidade (PSP) e Associação de Pais da EB23 da Senhora da Hora, em colaboração com a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Matosinhos e as restantes Associações de Pais do Agrupamento.
Este Workshop, que se insere num ciclo de atividades diversificadas que envolverá todos os elementos da Comunidade Escolar, tem como principal objetivo sensibilizar os pais/encarregados de educação que, face às responsabilidades assumidas como Representantes de Turma e/ou de Escola, têm uma maior proximidade com a realidade dos alunos do Agrupamento, para o reconhecimento/deteção de situações de fragilidade emocional, comportamentos pouco saudáveis ou de potencial necessidade de apoio/intervenção técnica.
Mais informações aqui.
Direcção Científica: Professora Doutora Lígia Ferros
Coordenação Científica: Mestre Marcos Taipa Ribeiro
Coordenação Pedagógica: Dr. José Pinto Gouveia
Destinatários*: Licenciados e/ ou Mestres em Serviço Social, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Criminologia, Educação Social, Ciências da Educação e em outros saberes do domínio das Ciências Sociais e Humanas.
Estudantes de Mestrado em Serviço Social, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Criminologia, Educação Social, Ciências da Educação e em outros saberes do domínio das Ciências Sociais e Humanas.
Descrição
Introdução:
Esta formação refuta liminarmente a pretensa divisão entre teoria e prática. Convoca antes um conjunto de saberes imprescindíveis à problematização e explicação concreta dos problemas inerentes a um processo de exclusão, para desta forma pensar e operacionalizar a reinserção social perante vários problemas concretos e não perante meras abstrações (ex. reinserção social na justiça, reinserção de consumidores problemáticos de drogas, reinserção de populações socialmente excluídas e estigmatizadas, humanização de serviços destinados a idosos).
*Fundamentação: Esta formação pretende assumir-se como um reservatório de saber e saber fazer no domínio da exclusão e da desejada reinserção social. A sua preocupação centra-se no dotar instrumentos, ferramentas e mecanismos profissionalizantes para a intervenção junto de populações socialmente excluídas e/ou em situação de vulnerabilidade social.
Sendo que a intervenção neste domínio implica munir os discentes de um conjunto de saberes teóricos e teórico práticos emergidos das ciências sociais e humanas e que o problema da exclusão vs inclusão se trata de um fenómeno social total que deve ter uma compreensão e uma intervenção que incida na alteração das condições de vida objetivas dos excluidos mas também nas formas subjetivas dos sujeitos de verem, pensarem e significarem, é fundamental que os candidatos a esta formação estejam previamente munidos de ferramentas que os habilitem a ter uma capacidade prévia de leitura do fenómeno. Assim, só se aceitam alunos com formações nos domínios mencionados já que só assim se considera ser possível garantir uma aprendizagem rigorosamente equitativa face a todos os participantes.
Nos termos do disposto no artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho, e tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção de grau académico (Mestrado ou Doutoramento), os estabelecimentos de ensino superior público ou privado poderão creditar até 15 ECTS, podendo constituir-se também numa valorização curricular na admissão a concursos de emprego público e privado.
Objectivos:
Os problemas que provocam a desinserção social são multidimensionais e o contributo deste curso de pós graduação centrar-se-á na leitura dos problemas concretos através de construtos teóricos multidimensionais e no apontar caminhos capazes de transformar essa mesma realidade. Assim as teorias de referência acompanharão os programas de acção e estes serão pensados e perspetivados na relação com os saberes processuais (ex. direito penal).
Competências a Adquirir:
- Formação científica completa, rigorosa, atualizada e prática no âmbito dos identificação e interpretação dos problemas sociais que assolam as sociedades atuais.
- Competências específicas de leitura, problematização e análise dos obstáculos e das roturas que marcam o percurso dos indivíduos socialmente excluídos.
- Capacidade de análise das causas dos comportamentos nas relações que o indivíduo estabelece no contexto social.
- Competências técnicas específicas de intervenção.
- Capacidade de avaliação dos resultados da intervenção.
- Desenvolvimento de capacidade reflexiva crítica.
- Competências no domínio da relação de ajuda, da comunicação em atendimento, associando integradamente processos de pesquisa e de intervenção dirigidos aos diversos problemas que atingem as pessoas em situação de exclusão social.
Metodologia de Ensino:
Perseguindo uma metodologia de projecto, pretende-se paulatinamente ajudar os discentes a desenharem um projecto de cariz operacional, centrado na problemática da exclusão e que equacione a ressocialização/reinserção social de pessoas excluídas.
Pretende-se pensar a acção e os saberes fazer a partir dos saberes teóricos e dos problemas concretos e como tal recorrer-se-á ao contacto com programas específicos, instrumentos práticos e exemplos de intervenções de promoção e qualificação social.
Critérios de Avaliação:
- Assistência e participação mínima de 75 % da duração do curso.
- Avaliação contínua.
- Realização e defesa de um trabalho escrito (recensão critica).
PLANO CURRICULAR:
1º Módulo (4 horas)
Para um modelo de reinserção
2º Módulo (12 horas)
Teorias sociológicas da exclusão
3º Módulo (8 horas)
Problemas da Economia Contemporânea
4º Módulo (8 horas)
A dimensão ética e deontológica da intervenção social
5º Módulo (12 horas)
Politicas de Inclusão Social
6º Módulo (8 horas)
Sociologia da família
7º Módulo (8 horas)
Direito das Famílias e Menores
8º Módulo (8 horas)
Territórios de Exclusão
9º Módulo (8 horas)
A intervenção comunitária na exclusão social
10º Módulo (12 horas)
A Reinserção a partir do Meio Prisional
11º Módulo (4 horas)
Noções Fundamentais do Direito Penal
12º Módulo (12 horas)
A Reinserção de Consumidores Problemáticos de Drogas
13º Módulo (4 horas)
As drogas e o Direito Português
14º Módulo (4 horas)
A integração laboral como âmago de um processo de reinserção social
15º Módulo (8 horas)
Direito do Trabalho
16º Módulo (8 horas)
Promover a humanização e evitar a dessocialização junto das populações seniores
17º Módulo (4 horas)
A relação de ajuda e as competências de atendimento no âmbito da intervenção social
18º Módulo (8 horas)
Estratégias de participação e envolvimento I
19º Módulo (8 horas)
Estratégias de participação e envolvimento II - Métodos e Técnicas
Duração: 152 horas.
CORPO DOCENTE:
PROFESSOR DOUTOR JOÃO TEIXEIRA LOPES (FLUP)
MESTRE JOSÉ ANTÓNIO PINTO (ACDP / JFC)
PROFESSOR LEAL DOS SANTOS MIGUEL (RNC)
MESTRE ANTÓNIO BARBOSA (CRI – PORTO ORIENTAL / UCP - BRAGA)
PROFESSOR DOUTOR LUÍS FERNANDES (FPCE – UP)
MESTRE MARCOS TAIPA RIBEIRO (ISSSP)
PROFESSOR MARCO FREIRE (NOVACAIXAGALICIA)
PROFESSOR DOUTOR IGNÁCIO MARTÍN (UA)
PROFESSORA DOUTORA MARGARIDA SANTOS SILVA (UCP/UTAD)
PROFESSORA DOUTORA GABRIELA MOITA (SPP)
PROFESSORA DOUTORA MARIA MANUELA PIRES DE CARVALHO (ISSSP)
PROFESSORA JOANA ALVES (CDT-BRAGA)
DR. PEDRO MAGINA (MM&A)
MESTRE ANA CLÁUDIA ALBERGARIA (ISMT)
DRA. MARIA JOSÉ VICENTE (EAPN)
Número de Vagas:
limitadas a 30 inscrições.
CALENDARIZAÇÃO:
19 de Maio de 2012;
02, 16 e 30 de Junho de 2012;
14 de Julho de 2012;
15 e 29 de Setembro de 2012;
13 e 27 de Outubro de 2012;
10 e 24 de Novembro de 2012;
01 de Dezembro de 2012;
12 e 26 de Janeiro de 2013;
09 e 23 de Fevereiro de 2013;
02 e 16 de Março de 2013.
Nota: datas sujeitas a eventuais alterações.
Horário:
Sábados – 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Local de Realização
Porto: Hotel Vila Galé Porto – Av. Fernão Magalhães, nº 7, Porto
INVESTIMENTO:
1450€
PRONTO PAGAMENTO:
- Sem Cartão DUO: 1305€ (10% desconto)
- Sem Cartão DUO: 1232,5€ (15% desconto estudantes, mediante comprovativo)
- Com Cartão DUO: 1305€ (10% desconto MAIS 150€ de desconto em cartão)
- Com Cartão DUO: 1232,5€ (15% desconto para estudantes, mediante comprovativo MAIS150€ de desconto em cartão)
PAGAMENTOS FRACCIONADOS:
- Inscrição:
- Com Cartão DUO: 50€ (45€ para estudantes, mediante comprovativo)
- Sem Cartão DUO: 200€ (190€ para estudantes, mediante comprovativo)
- Propinas:
- 10 Mensalidades de 125 € cada (120€ para estudantes, mediante comprovativo)
Ao aderir ao Cartão DUO beneficiará de 150€ Desconto Imediato MAIS 150 € Desconto em Cartão.
Critérios de selecção:
- Análise Curricular, e;
- Ordem de chegada das candidaturas (a candidatura só é válida após pagamento da inscrição);
- Entrevista (se necessário)
Data limite de inscrição:
10 de Maio de 2012
Candidaturas e informações:
Instituto Português de Psicologia (INSPSIC) | Escola de Formação Avançada
Departamento de Pós-Graduações e Formação Contínua
Secretariado e Gabinete de Admissão de Alunos | Student Admissions Office
R. Santos Pousada Nº 300, 7º Andar, Sala 717
4000-478 Porto
Tel./Fax. 220 934 050
Tlm. 91 019 60 02
E-mail: geral@inspsic.pt
URL: www.inspsic.pt
O Facebook tem dois milhões de utilizadores registados em Portugal, o Linked-In tem cerca de 400 mil, e o thestartracker, rede para talentos portugueses espalhados pelo mundo, 33 mil membros. E amanhã é apresentada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, uma nova rede social criada de raiz em Portugal por dois jovens empreendedores, Pedro Bártolo e Martim Vaz Pinto.
O objectivo da My Social Project é ligar pessoas, empresas e causas para dar gás a diferentes projectos sociais em curso no país, seja movimentos espontâneos da população seja iniciativas de instituições particulares de solidariedade social ou associações. Até ao final do ano esperam chegar aos 5 mil membros – um cenário realista, diz ao i Pedro Bártolo, um dos fundadores. Mas o objectivo é ambicioso: criar um mercado de projectos sociais e obter dados para medir pela primeira vez em Portugal o impacto do voluntariado e as carências sociais das organizações, numa parceria com a Católica–Lisbon School of Business and Economics.
Pedro Bártolo, 28 anos e licenciado em Gestão Industrial, explicou ao i que a ideia nasceu há um ano e três meses de conversas entre um grupo de amigos com alguma experiência no voluntariado. Bártolo fundou em 2008 um movimento chamado Pegadas, um grupo de jovens católicos que organiza actividades como campos de férias para cerca de 150 crianças de Cascais. Com a ajuda do amigo Martim Vaz Pinto, de 26 anos e formado em Economia, e assessorados pelos “seniores” Pedro Rocha e Mello (Brisa) e Rui Diniz (José de Mello Saúde), passaram os últimos meses a de- senvolver a plataforma e a encontrar os primeiros membros.
O projecto, que só será oficialmente apresentado amanhã, arranca com 100 empresas inscritas e cerca de 30 associações, mas o objectivo é chegar às 100 durante as próximas semanas, diz Bártolo. Para isso, o My Social Project tem já uma parceria com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, que lhes abriu as portas a 5 mil organizações. “Noventa por cento das instituições que temos estado a contactar têm aderido à rede, mas um dos desafios que já identificámos é que vai ser preciso criar uma rotina nas IPSS para que actualizem os seus perfis. A rede vai funcionar como um mercado: quando mais forem sensíveis ao marketing e à necessidade de se divulgarem, mais vão conseguir canalizar recursos e donativos.”
Do lado das empresas, além de terem criado uma carteira de 100 organizações com capacidade financeira para reforçar o mecenato, Bártolo explica que outro pilar importante para o seu envolvimento serão não só os projectos de solidariedade social, mas também aqueles orientados para a sustentabilidade. Apesar de já haver alguns projectos de promoção do voluntariado social, como é o caso do projecto Do Something ou da Bolsa de Valores Sociais, o fundador sublinha que este é o primeiro projecto no país que aproveita o modelo das redes sociais para ligar todos os intervenientes.
“A nossa primeira ambição é ter uma rede, suficientemente sólida e credível, que mobilize as pessoas”, diz Bártolo. Neste primeiro ano, a rede vai ter permanentemente duas pessoas a gerir os contactos e a aconselhar as associações a promover as suas causas, seja com textos ou vídeos do trabalho que estão a desenvolver. Mas o objectivo é que a plataforma funcione por si, com as leis da oferta e da procura. Uma pessoa que queira fazer voluntariado pode pesquisar pela área que lhe interessa e região do país, e se tem disponibilidade total ou parcial. Já uma instituição ou empresa poderá fazer a mesma busca, seja à procura de voluntários ou de projectos que vão ao encontro do programa de responsabilidade social da organização. Já o primeiro retrato destas interacções, a cargo da Católica, é esperado dentro de um ano: “Como é uma rede que criámos de raiz, consoante a adesão vamos poder ter dados sobre quem ajuda e como é que ajuda, que donativos é que as pessoas estão mais dispostas a dar e quais as carências das IPSS, o que permitirá um retrato que, até ao momento, não há nenhuma entidade a fazer.”
Para aceder a esta rede clicar em My Social Project