O presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal defendeu, esta segunda-feira, "uma resposta transversal" para a pobreza, através da criação de um plano nacional conjunto de vários ministérios. Os subsídios só devem ser atribuídos "em casos pontuais e para se sair da miséria".
"As medidas avulsas deram o que deram e continuamos com a mesma percentagem de pobres em Portugal", disse Jardim Moreira, acrescentando que deve ser criado "um plano nacional contra a pobreza, que junte os ministérios da "segurança social, educação, saúde e habitação".
Para o responsável da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal (EAPN), se não se parar para pensar na elaboração de um plano conjunto, "entramos num tumulto sem futuro" e "se não há força política para se intervir nas causas e na estrutura que gera o problema vamos manter o país sempre com esta dimensão de pobreza e dependência".
Para o responsável, "não é com subsídios" que se luta contra a pobreza, porque "manter os pobres dependentes não é solução".
Admitindo que os pedidos de ajuda alimentar vão aumentar com a actual crise, o padre considerou que este tipo de apoio também "não é a solução para a pobreza".
"O problema deve ser resolvido de uma forma estável e não através de respostas pontuais", disse.
Jardim Moreira afirmou que Portugal ainda não quis encarar a pobreza como "um fenómeno estrutural" e "recorre a medidas assistencialistas que pouco ou nada podem fazer" para alterar o fenómeno.
As doações feitas pelo Banco Alimentar, por exemplo, têm que funcionar como "uma resposta transitória". Na sua opinião, é preciso "criar condições às pessoas para que elas se valorizarem, capacitarem, para depois poderem entrar na vida activa".
O Rendimento Social de Inserção (RSI) deve também só ser dado a título provisório, porque, disse, "dar sistematicamente o subsídio desmobiliza as pessoas, torna-as passivas e não as leva a tomar iniciativas".
Os subsídios, defendeu, só devem ser atribuídos "em casos pontuais e para se sair da miséria".
Agostinho Jardim Moreira, que falava no âmbito do III Fórum Nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, que hoje assinala o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, referiu ainda que "inverter as tendências individualistas modernas e a indisposição para a participação ativa dos cidadãos é, talvez, a mais importante tarefa que é preciso levar a cabo e com a maior urgência".
"As medidas avulsas deram o que deram e continuamos com a mesma percentagem de pobres em Portugal", disse Jardim Moreira, acrescentando que deve ser criado "um plano nacional contra a pobreza, que junte os ministérios da "segurança social, educação, saúde e habitação".
Para o responsável da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal (EAPN), se não se parar para pensar na elaboração de um plano conjunto, "entramos num tumulto sem futuro" e "se não há força política para se intervir nas causas e na estrutura que gera o problema vamos manter o país sempre com esta dimensão de pobreza e dependência".
Para o responsável, "não é com subsídios" que se luta contra a pobreza, porque "manter os pobres dependentes não é solução".
Admitindo que os pedidos de ajuda alimentar vão aumentar com a actual crise, o padre considerou que este tipo de apoio também "não é a solução para a pobreza".
"O problema deve ser resolvido de uma forma estável e não através de respostas pontuais", disse.
Jardim Moreira afirmou que Portugal ainda não quis encarar a pobreza como "um fenómeno estrutural" e "recorre a medidas assistencialistas que pouco ou nada podem fazer" para alterar o fenómeno.
As doações feitas pelo Banco Alimentar, por exemplo, têm que funcionar como "uma resposta transitória". Na sua opinião, é preciso "criar condições às pessoas para que elas se valorizarem, capacitarem, para depois poderem entrar na vida activa".
O Rendimento Social de Inserção (RSI) deve também só ser dado a título provisório, porque, disse, "dar sistematicamente o subsídio desmobiliza as pessoas, torna-as passivas e não as leva a tomar iniciativas".
Os subsídios, defendeu, só devem ser atribuídos "em casos pontuais e para se sair da miséria".
Agostinho Jardim Moreira, que falava no âmbito do III Fórum Nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, que hoje assinala o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, referiu ainda que "inverter as tendências individualistas modernas e a indisposição para a participação ativa dos cidadãos é, talvez, a mais importante tarefa que é preciso levar a cabo e com a maior urgência".
Fonte: Jornal de Notícias
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