30.11.11
27.11.11
Uma ideia mais do que infeliz...
Em 2009 O número de pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção em Portugal aumentou para um total de 379.849 beneficiários. Um acréscimo de quase 23 mil, relativamente a 2008.
De acordo com a informação disponível no 'site' da Segurança Social, sujeita a actualizações, em Setembro de 2008 existiam 148.377 famílias a receber esta prestação social mais 22.856 do que no ano anterior.
Em termos médios, a prestação de Rendimento Social de Inserção (RSI) processada situou-se nos 242,25 euros por família e nos 93,09 euros por beneficiário.
Também cerca de 40 por cento dos beneficiários (144.504) têm menos de 18 anos, enquanto 2,5 por cento (9.528) têm 65 ou mais anos mas curioso que a segunda maior percentagem refere-se aos beneficiários com idades entre 20/24 anos (12 475 Mulheres e 10 525 homens)
Em 2004 cerca de 8.000 estrangeiros estavam a beneficiar do Rendimento Mínimo Garantido.
Como é possível verificar pelos dados disponíveis a maior percentagem dos valores atribuídos vai para quem nunca trabalhou ou seja nunca contribuiu para a segurança social.
À margem dos dados disponíveis faltam os dados relativos a economias paralelas que são visíveis aos olhos de todos os cidadãos, o que permite que os beneficiários desta prestação social tenham um nível de vida superior aos de quem efectivamente trabalha de forma oficial.
Assim e porque basta de:
1- Ser sempre quem trabalha a pagar a factura da crise;
2- Ser sempre quem trabalha a ser prejudicado com as medidas do governo;
3- Ser sempre quem trabalha a contribuir para a Segurança Social para que o dinheiro seja reencaminhado para quem não trabalha e nunca trabalhou;
4- Ser sempre quem trabalha a ser prejudicado com os cortes da Segurança Social;
5- Para terminar com economias paralelas;
6- Para que o não trabalhar deixe de compensar;
7- Para impor responsabilidades sociais;
8- Para uma maior justiça social;
25.11.11
24.11.11
Divulgação de Projectos # 16
A imagem dos peditórios na rua já é quase um anacronismo. Ao contrário da net que se tornou um espaço indispensável para os movimentos cívicos e instituições de solidariedade social divulgarem os seus projetos e captarem novos apoios. Dos mais tradicionais aos mais inovadores, encontramos de tudo. Segue-se um cardápio:
- Alimente esta ideia
O portal de doação do Banco Alimentar tem vindo a angariar cada vez mais bens. Com um simples clique, escolhem-se os artigos que se pretende entregar e efetua-se a compra, sem precisar de sair de casa. Uma das grandes recolhas anuais está agora em curso, até 4 de dezembro. E foi introduzida uma novidade os "cabazes de família", com um valor unitário de 10 euros. Mais informações sobre o projecto aqui.
- Bens de utilidade social
Aqui faz-se a ponte entre quem possui em casa artigos de que já não precisa e as instituições que aguardam bens para distribuir pelos mais carenciados. A funcionar desde 2006 pelas mãos de Fernando Chaves, a BUS conseguiu atribuir perto de 8 mil bens, em 2010. O site é uma preciosa ferramenta de encontro, para os doadores. Depois, uma carrinha faz a recolha ao domicílio.
- Bolsa de valores sociais
No seu segmento, a BVS é já a segunda maior do mundo e a mais importante da Europa. Aqui, instituições previamente selecionadas conseguem obter financiamento para os seus projetos sociais, depois de se apresentarem, virtualmente, aos potenciais investidores. Os doadores podem adquirir ações sociais, entregando os donativos à BVS, através da qual acompanham o destino do seu dinheiro, mediante relatórios de resultados e de impacto. Mais informações sobre o projecto aqui.
- Bolsa do voluntariado
Ponto de encontro para quem quer ser voluntário e quem precisa de ajuda. Funciona, em exclusivo, via net, e permite uma atualização, em tempo real, das necessidades de voluntários no País. Foi agora acrescentada uma área para programas desenvolvidos por empresas e organizações, envolvendo os seus colaboradores e comunidades locais. Tem, ainda, um espaço de doações online, de artigos para o lar.
- Carrinha solidária
Francisco Lima, um diretor comercial, criou a Carrinha Solidária, veículo alugado para recolher todo o tipo de artigos que haja em casa para dar. Após uma ampla divulgação pela net e pelo comércio local, a carrinha estaciona, durante uma semana, numa determinada localidade. O que é recolhido será entregue a uma instituição previamente escolhida. A partir de 10 de dezembro, a carrinha estacionará em Oeiras.Mais informações sobre o projecto aqui.
- Do something
Dirigido aos jovens, propõe-se incentivar grupos de amigos a criar projetos e clubes ligados a causas sociais específicas, que contribuam para a melhoria das comunidades onde vivem. Os mentores do site sugerem ideias que podem ser adaptadas ou comprometem-se a financiar projetos únicos. Mas as ideias, divulgadas no site, podem sempre atrair novos investidores. São também anunciadas oportunidades de voluntariado. Mais informações sobre o projecto aqui.
- Movimento 1 Euro
Em torno de apenas um euro, um grupo de amigos, liderado por Bernardo Teixeira Motta, conseguiu dar vida a um pequeno movimento de apoio a instituições sociais. Cada pessoa contribui com um euro e, todos os meses, entre as organizações candidatas à ajuda, os doadores elegem uma delas, à qual é entregue o valor angariado. São também anunciadas oportunidades de voluntariado. Mais informações sobre o projecto aqui.
- Plataforma contra a fome
Focada no apoio aos sem-abrigo e às comunidades mais vulneráveis, esta recém-criada plataforma desencadeia iniciativas que procuram envolver todos os cidadãos na resolução de problemas. Tem agora a decorrer um projeto de emprego para 150 sem abrigo, e outro de apoio a profissionais das forças de segurança, incluindo bombeiros.
- PPL - Crowdfunding Portugal
Procura-se, aqui, fazer a ponte entre cidadãos que têm ideias de intervenção e de ajuda social e investidores que buscam projetos para apoiar. O conceito, conhecido por crowdfunding, conquista crescentes adeptos. Trata-se de seduzir mecenas através de boas ideias.
- Trocas de amor
Projeto liderado pela apresentadora de TV Rita Ferro Rodrigues, funciona, em exclusivo, através do Facebook e de forma simples. Quem possui algo para dar, deixa aqui uma fotografia do que tem disponível e a morada, tornando mais fácil o acesso de quem precisa.
Fonte: Visão
Reflexão Notícias # 22
Semana da Igualdade e dos Direitos Humanos (Braga)
Workshop: O Impacto Social e Psicológico da Crise
- “Desemprego: um flagelo da sociedade: Que intervenções”,
- “Saúde em Crise”
- “Empreendedorismo e Inovação Social”.
23.11.11
Campanha Visão
Parte das receitas, 50 cêntimos por revista, de banca da edição da VISÃO que está à venda será entregue a um projeto de intervenção social dirigido por uma IPSS. Contamos consigo para nos ajudar a escolher VENHA CONHECER OS PROJETOS:
Com a ajuda da SIC Esperança (IPSS do grupo Impresa, a que pertence a nossa revista) e do Montepio Geral, que patrocina esta iniciativa VISÃO Solidária, fizemos já a primeira parte do trabalho de seleção: os dez projetos aqui listados e ordenados por ordem alfabética das respetivas entidades gestoras. Cabe agora aos nossos leitores votarem naquele que consideram mais relevante. A votação estará aberta a partir de quinta-feira, 24, e decorre aqui, em visao.pt, até sexta-feira, 9 de dezembro. Os resultados serão publicados na revista de dia 15 do próximo mês.
Os projetos propostos pelo Montepio e SIC Esperança
Projeto 1: Construção de uma cozinha comunitária industrial, para dar resposta ao aumento significativo dos pedidos de ajuda. ANAP - Associação Nacional de Ajuda aos Pobres, IPSS do Porto, que conta com 7 anos de existência, tendo como principais destinatários todos os que se encontrem numa situação extrema de carência económica.
Projeto 2: Combate à Violência Financeira Contra Pessoas Idosas visa a divulgação dos direitos dos idosos, prevenindo-os e dando-lhes apoio e acompanhamento psicológico. APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, IPSS fundada em 1990 que tem como objetivo promover e contribuir para a informação, proteção e apoio aos cidadãos vítimas de infrações penais, em particular os mais carenciados.
Projeto 3: Levar a intervenção musical a mais hospitais, conferindo a este projeto âmbito nacional. Associação Portuguesa de Música nos Hospitais e Instituições de Solidariedade, fundada em 2006 pela dra. Ana Jorge, e é um projeto de Intervenção Musical, único e inovador, com a perspetiva de humanizar contextos de cuidados de Saúde.
Projeto 4: Aquisição de equipamentos para a criação de uma sala snoezelen. Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, constituída em 1988, em Lisboa, com o objetivo de apoiar indivíduos com a Doença de Alzheimer, seus familiares e cuidadores formais.
Projeto 5: Portugal + Feliz foi criado para apoiar as famílias mais carenciadas e vulneráveis à crise, procurando soluções para cada elemento da família, integradas com os problemas que afetam o agregado no seu todo, através da cobertura de áreas como a alimentação, apoio financeiro, competências pessoais e sociais, integração escolar e/ou profissional, saúde e outras. Cruz Vermelha Portuguesa, fundada em 1865, é uma ONGD que conta com 174 delegações locais e que procura ajudar as pessoas vulneráveis, sejam quem forem e onde quer que estejam, com o objetivo de proteger as suas vidas, saúde e dignidade.
Projeto 6: Em Família para Crescer está vocacionado para a prevenção, apoio e acompanhamento de crianças, jovens e suas famílias, em situação de risco social, tendo como objetivo o desenvolvimento de competências pessoais, sociais, escolares e profissionais dos jovens, visando a inclusão social pela mudança de comportamentos e atitudes. IAC - Instituto de Apoio à Criança, IPSS fundada em 1983 e que visa apoiar e divulgar o trabalho de todos os que se preocupam com a procura de novas respostas para os problemas da infância em Portugal, assumindo-se como promotor e defensor dos Direitos da Criança junto da comunidade em geral.
Projeto 7: Rastreio do Cancro da Mama, reforço da prevenção, das ações de sensibilização e da realização de rastreios por todo o país. Liga Portuguesa Contra o Cancro, ONG que visa promover a prevenção primária e secundária do cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico e a formação e investigação em oncologia.
Projeto 8: Aquisição de equipamentos dirigidos a crianças inadaptadas, para melhorar níveis e inovar estratégias de intervenção. NECI - Núcleo de Educação da Criança Inadaptada, instituição de Lagos, de referência na área da deficiência, e a única resposta existente em termos de intervenção precoce.
Projeto 9: Requalificação do parque infantil, que se encontra desajustado e não corresponde às normas de segurança. Obra Social e Cultural Sílvia e Cardoso, fundada em 1921, em Paços de Ferreira, que tem como missão a promoção social e cultural desta região.
Projeto 10: Observatório da Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa, tem como objetivo contribuir para o conhecimento da realidade sócio económica da cidade e dar respostas concretas a problemas de combate à exclusão social e à pobreza. EAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, ONGD de âmbito nacional, constituída em 1991, e que tem como missão defender os direitos humanos fundamentais e garantir que todos tenham condições necessários ao exercício da cidadania e a uma vida digna, promovendo a luta contra a pobreza e a exclusão social e o trabalho em rede, envolvendo toda a sociedade civil.
Ler aqui.
* Título original do artigo. Merecem estes e todos os outros que não foram aqui considerados.
22.11.11
Biblioteca # 27
En el año 1999 se publicó la primera edición de Didáctica en la educación social. Aunque su buena acogida se refleja en las sucesivas reediciones, el tiempo transcurrido y los cambios que se han producido en la educación social y en la sociedad en su conjunto han animado a los autores a escribir este nuevo libro que complementa el anterior. Partiendo del convencimiento de que las aportaciones de la didáctica son fundamentales para la educación social, se profundiza en el concepto de educación social; se aplican los conocimientos didácticos al diseño, desarrollo y evaluación de acciones socioeducativas; se tratan cuestiones centrales alrededor de la relación educativa (la comunicación, el acompañamiento, la atención a la diversidad y la resiliencia); y se analizan distintos tipos de trabajo socioeducativo (individual, grupal, comunitario y también en medio abierto y con relación a la institución escolar). La presentación de casos sirve de ilustración y pretende ayudar a la reflexión. La didáctica proporciona conocimientos que orientan sobre el modo de analizar y diseñar procesos educativos y entornos favorecedores del aprendizaje y del desarrollo de la persona. Para complementar el libro de hace más de diez años, se ha intentado exponer y ejemplificar esos conocimientos, abarcando también campos emergentes, con el fin de que los lectores y lectoras dispongan de elementos que les puedan ayudar en la apasionante tarea de acompañar procesos de aprendizaje en la educación social. (daqui).
El Compendio conceptual de la Educación Social es una obra de consulta con más de quinientos términos con la finalidad de facilitar información puntual sobre aquellos conceptos más comunes en los distintos ámbitos de intervención de la Educación Social. La obra es fruto de un largo e intenso trabajo de revisión bibliográfica para la búsqueda de esos términos comunes —y no tan comunes— que forman parte del lenguaje verbal y escrito y de la documentación especializada o de investigación que configuran la terminología propia de esta amplia parcela científica. En los nuevos planes de estudio integrados en el Espacio Europeo de Educación Superior adquieren gran relevancia los contenidos y el vocabulario propios de cada profesión. Desde esta perspectiva el Compendio conceptual está planteado como una herramienta de ayuda a alumnos universitarios, profesores y profesionales. Los autores han tratado de aunar tres difíciles cualidades: la concisión en la explicación, la cantidad de asuntos tratados y la claridad en la forma de exponerlos. La Educación Social es un amplio cuerpo científico de saberes muy diversos que, de forma más o menos extensa, se ha recogido y se refleja en este libro. El lector encontrará cumplida referencia bibliográfica para poder ampliar y profundizar en el estudio de cada concepto recogido (daqui).
Enseñar a un niño a conseguir lo que quiere con esfuerzo y sin agresión es la meta soñada de un educador en todos los campos. En este libro se desarrollan unas directrices, fundadas en las leyes básicas de la psicología, que permiten a los educadores afrontar las situaciones que frecuentemente se dan y que no son fáciles de manejar. Están formuladas con sencillez y con un lenguaje directo y concreto. Además, el libro se encuentra adornado con ejercicios prácticos que hacen más activa la enseñanza y permiten incorporar las normas a las situaciones concretas que cada educador vive. Se incluyen también instrumentos de evaluación que permiten objetivar las situaciones planteadas y orientar las soluciones. Como colofón se esboza una guía que puede ayudar a plantearse el tema de ir más allá, y encontrar soluciones propias a los problemas. Todos sabemos lo enormemente repetitiva que puede resultar una tarea si no se hace el esfuerzo de renovarla e incorporarla activamente a un proceso creador. Este cuaderno de aprendizaje puede ser un bálsamo que dulcifique la tarea del educador haciéndola más llevadera y gratificante en la medida en que se convierte en más exitosa (daqui).
La investigación sociológica en España se ha ocupado escasamente de explorar las profesiones y cuando lo ha hecho ha obviado, con frecuencia, el concurso y la intervención de los diversos actores en los procesos de emergencia, desarrollo y conformación de la profesión que es estudiada. Salvo raras excepciones, los investigadores de los más diversos campos de conocimiento han explorado poco las posibilidades que encierra el concepto de profesionalización -un concepto clave en la teoría de las profesiones y, en general, en teoría sociológica- a la hora de asentar y ahondar en los territorios profesionales. La atención a este término o significante permite desvelar la importancia de los diferentes actores con los recursos que aporta al desarrollo de una profesión. Este trabajo aborda esta cuestión y la profundiza, poniendo especial interés en tres de los actores que contribuyen al proceso de profesionalización de la Educación Social -profesión tipificada como propia de los Estados de Bienestar- y de los educadores sociales o profesionales que la habitan: así, se da cuenta del papel que el Estado, la Universidad y la propia profesión juegan en tales procesos, mostrando particular énfasis en el segundo actor, como agencia formadora e investigadora inexcusable en la capacitación de los citados profesionales. Esta línea de investigación, en la que los tres autores del libro vienen insistiendo desde hace tiempo, propicia el abordaje de multitud de cuestiones, además de las ya citadas, como el de las competencias, la socialización profesional, los modelos de profesionalización, las políticas sociales, la urgente cuestión de la formación (daqui).
El difícil acceso a los centros penitenciarios, incluso si se consigue acceder a su interior, hace complejo el conocimiento y la comprensión de las realidades y de las vivencias de la población reclusa y de los procesos de acción-intervención que se desarrollan en ellos. Ya dentro, se comprueba que la situación de las mujeres es aún más dificultosa, puesto que no sólo són una poblacikón minoritaria, sino que los impactos en sus vidas y sus familias son muy costosos... (daqui).