13.9.10

Reflexão Notícias # 9 (Como é o emprego um ano depois de acabar o curso?)




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Inês Marques: Candidatura espontânea contrariou as "más perspectivas" desta educadora social


Inês Marques acredita que o principal motivo para a sua licenciatura em Educação Social pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto ser no relatório referenciada como a com mais desemprego no país (30,7 por cento) está "no desconhecimento e atraso do país em relação à importância desta nova área que ainda tem uma identidade desconhecida". A licenciada de 23 anos admite que muitas vezes o papel do educador social é confundido com o das assistentes sociais. E, por isso, esclarece as diferenças: "Nós trabalhamos mais no terreno com a população, introduzindo projectos, objectivos e factores de educação. Eu trabalho no Centro de Apoio à Intervenção Precoce na Deficiência Visual da Associação Nacional de Intervenção Precoce e acompanhamos crianças dos zero aos seis anos. Vamos às creches e jardins-de-infância e se for preciso ao domicílio, pois fazemos uma intervenção centrada na família e nos educadores para ajudar a criança a ultrapassar todas as fases."Sobre o curso Inês sente que foi "demasiado curto e geral" para aquilo com que tem de lidar no dia-a-dia, ainda que esteja a trabalhar com crianças, como desejava. "Também não é fácil, porque tenho de me expor a profissionais mais velhos e falar-lhes de matérias muito específicas." Mas a recém-licenciada, há pouco mais de um ano no mercado de trabalho, acredita que está a dar bem conta do recado. "Tive muita sorte, porque foi uma candidatura espontânea e fiquei a fazer estágio profissional e agora vou continuar cá. Sou uma pessoa muito dedicada e muito motivada, o que ajudou. Mas grande parte dos meus colegas está em casa sem fazer nada e muitos esforçaram-se. As vezes penso se não devia mudar de país."



Fonte: Público

1 comentário:

Bruno Luis Rodrigues disse...

noções vagas do que é ed social. concretamente, o que é que faz no terreno?